quinta-feira, 19 de novembro de 2020

PEDIDO DE MEDICAMENTO DE ALTO CUSTO NO SUS – PASSO A PASSO

 A assistência farmacêutica é parte integrante do Sistema de Saúde Público e é um fator determinante para a garantia dos mínimos direitos do cidadão.

Essa assistência farmacêutica é garantida a qualquer cidadão brasileiro ou residente no país, independentemente de o tratamento ter ou não ter sido realizado por meio do Sistema Único de Saúde, o SUS.

Como ter acesso aos medicamentos

O primeiro passo é ter o Cartão Nacional de Saúde (cartão do SUS), que pode ser requerido em uma das Unidades Básicas de Saúde habilitada a emitir o Cartão. Será necessário apresentar um documento de identidade válido, o CPF e um comprovante de residência. Para crianças que ainda não tenham RG, a Certidão de Nascimento é suficiente.

O paciente que já está em tratamento pelo SUS recebe as orientações diretamente no serviço em que faz seu acompanhamento clínico. Em geral, o médico prescreve a medicação e a equipe de atendimento local já encaminha o paciente para o local de dispensação dos remédios.

Quem, no entanto, não faz seu tratamento pelo SUS, deve fazer o requerimento perante a Secretaria de Saúde Municipal ou Estadual.

Quais medicamentos são fornecidos pelo SUS?

Os medicamentos disponibilizados pelos SUS constam da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), que apresenta 05 anexos: componentes básicos (atenção básica de saúde); componentes estratégicos (doenças com potencial endêmico); componentes especializados (geralmente casos crônicos e de alto custo e complexidade, como câncer e hepatite C); insumos; e medicamentos de uso hospitalar.

E os medicamentos de alto custo que não constam da lista do SUS?

Para os casos de medicamentos que não constem do Rename ou não forem fornecidos pelo SUS por qualquer outro motivo, como o de não atender o protocolo clínico e diretrizes terapêuticas (PCDT), é importante esgotar as vias administrativas antes de ajuizar uma ação e requerer uma liminar.

Assim, o paciente deverá fazer o requerimento de disponibilização do medicamento para a Secretaria de Saúde Municipal ou Estadual, mesmo sabendo que o pedido será negado ou que, muitas vezes, nem respondido será.

Cada Estado conta com um procedimento diferente, mas, em geral, o pedido se inicia com o preenchimento de um formulário pelo médico do paciente.

No Estado de São Paulo, por exemplo, o paciente poderá fazer o download desse formulário no site da Secretaria de Saúde do Estado, disponível em http://saude.sp.gov.br/ses/perfil/profissional-da-saude/homepage-old/acesso-rapido/laudo-de-solicitacao-avaliacao-e-autorizacao-de-medicamento-do-componente-especializado-da-assistencia-farmaceutica-lme (acesso em 06/11/2019).

E esse formulário de solicitação, assinado pelo médico e pelo paciente deverá ser instruído com os documentos abaixo:

– Receita Médica original em duas vias e com menos de 30 dias de emissão;

– Cópia simples do RG, CPF, Cartão Nacional de Saúde (cartão do SUS) e comprovante de residência (para paciente menor de idade, anexar cópia da certidão de nascimento e documentos do representante legal);

– Cópia simples de exames complementares que justifiquem a necessidade do medicamento.

E se o pedido for negado ou não for respondido?

Feito o pedido, é fundamental ter comprovante de protocolo da solicitação feita perante a Secretaria de Saúde e aguardar um prazo razoável para a resposta que estimamos ser de, no mínimo, 15 dias.

Em caso de negativa ou de ausência de resposta, o paciente poderá ajuizar a ação judicial e requerer o tratamento médico em sede de liminar.


Fonte: https://ajadvogados.com.br

Leia mais...

quarta-feira, 25 de julho de 2018

CMPCD participa de capacitação na FUA

A Fundação Ubaldino do Amaral (FUA) realizou na manhã desta quinta-feira (12) uma capacitação direcionada aos membros do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência (CMPCD). A assistente social da FUA e também presidente do Conselho Municipal de Assistência Social Ivana de Barros organizou o evento, que contou com a presença dos 36 conselheiros municipais. 

Ivana explica que o CMPCD, em 2018, passou a ser deliberativo e por isso é importante capacitar os membros, que precisam entender as funções e possibilidades existentes a fim de buscar por melhorias voltadas ao grupo que representam. "É uma ação promovida pela FUA, que tem também esse papel de assessoramento ao terceiro setor", destaca. Entre os conselheiros, metade é integrada por membros do poder público e a outra parte pertence à sociedade civil, representando entidades e movimentos direcionados as pessoas com deficiência. 

A atual presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência, Andrea Silva Bueno de Magalhães Almeida, destaca que o CMPCD foi criado em 2011, mas ficou extinto por um período, voltando em 2018. "Antes ele era apenas consultivo e agora, por ser deliberativo, é muito importante que os conselheiros estejam capacitados para atuar, entendendo as suas responsabilidades." As decisões do CMPCD, destaca a presidente, pautam as decisões do poder público. 

Sandra Mara de Moraes já foi presidente do CMPCD e hoje integra a coordenadoria da pessoa com deficiência. Ela também participou do evento e ressaltou a necessidade da capacitação para os conselheiros. Sandra lembra que o CMPCD tem papel imprescindível para "construir pontes entre a sociedade civil e o poder público". Ela também destaca que Sorocaba já conta, desde 2016, com a lei 11.417, que dispõe sobre a Política Municipal de Acessibilidade de pessoas com deficiência. "É preciso muito diálogo para conseguir sanar problemas que ainda atrapalham a vida das pessoas com alguma necessidade especial", finaliza.



Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

Leia mais...

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Passe Livre é seu direito!

Com o Passe Livre, você vai poder viajar por todo o país. Use e defenda o seu direito. O bom funcionamento do Passe Livre depende também da sua fiscalização.
Para pessoas com deficiência.
Acesse e conheça seus direitos: Passe Livre é seu direito!

Leia mais...

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Correios oferece novo serviço para pessoas com deficiência auditiva.

Nesta semana, a Central de Atendimento dos Correios (CAC) inaugurou um novo canal de comunicação para os clientes com deficiência auditiva. Agora, a interação será por telefone por meio de um número telefônico exclusivo.
Os usuários poderão obter informações sobre produtos e serviços ou registrar manifestações pelo 0800 725 0898, de segunda a sexta, das 8 às 20 horas, e aos sábados, das 8 às 14 horas. A CAC não atende aos domingos e feriados nacionais.
As ligações poderão ser efetuadas a partir de um Terminal Telefônico para Surdos (TTS). O atendimento realizado pela CAC consiste em um sistema que, ao receber ligações desses terminais, estabelece comunicação por meio de mensagens de texto.
Segundo o último censo, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há cerca de 10 milhões de portadores de deficiência auditiva no Brasil. A iniciativa dos Correios dissemina o programa Pró-Equidade, do governo federal, além de acatar o decreto nº 5.296/2004, que exige a instalação de telefones adaptados para atendimento a pessoas surdas ou com deficiência auditiva.

Fonte: Portal Brasil, com informações dos Correios

Leia mais...

O Jornal de Votuporanga Atendimentos da Central do Intérprete começam na próxima semana.

A partir da próxima semana, a Central do Intérprete de Libras começa a funcionar em Votuporanga. O novo serviço da Secretaria Municipal dos Direitos Humanos vai facilitar o cotidiano de pessoas com deficiência auditiva e surdas, resultado em uma comunicação mais eficaz.

Leia mais...