terça-feira, 22 de abril de 2014

Acessibilidade é questão de responsabilidade e consciência social.

Acessibilidade é questão de responsabilidade e consciência social Adaptações em imóveis públicos e privados possibilitam a inclusão e participação social
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Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com necessidades especiais ou mobilidade reduzida pudessem participar de atividades que incluam o uso de produtos, serviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população. Visando sua adaptação e locomoção, eliminando as barreiras.
Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Segundo o Censo realizado pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2010, o Brasil conta com 45,6 milhões de pessoas que declararam ter ao menos um tipo de deficiência. O que corresponde a 23,9% da população brasileira. Se somarmos a este número os acompanhantes ou ajudantes destas pessoas com necessidades especiais, este número cresce para cerca de 70% da população. Se somarmos os idosos a esta equação, chegamos a 63% da população.

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Infelizmente, nem todos os donos de estabelecimentos comerciais ou imóveis têm consciência da necessidade de adaptar para permitir a Acessibilidade, democratizando seu espaço.
O Acesso Brasil conversou com o arquiteto Robson Gonzales, da empresa Arpa Arquitetura, sobre a importância da Acessibilidade atualmente. Segundo Gonzales, a Acessibilidade é consequência da consciência do empresário ou do dono do imóvel, e vê como algo difícil a ação de acessibilizar ser algo espontâneo, sem notificação das autoridades.
Gonzales comentou que poucos são os arquitetos que sabem realmente criar usando as normas de Acessibilidade, e que a maioria segue a risca a NBR 9050, sem perceber que esta apresenta os quesitos mínimos a serem atendidos.
Projetos desenvolvidos pela sua empresa, como a reinstalação do piso tátil do Metrô do Rio de Janeiro, aconteceram devido a falhas de design do projeto original.
Robson acredita que o conceito errôneo existente que basta uma rampa para ser acessível é um pensamento que domina o inconsciente popular, e isto torna difícil a compreensão da extensão das adaptações para o local ser realmente acessível.

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Fonte: http://acessobrasil.wordpress.com/

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